terça-feira, 15 de dezembro de 2015

CONCEPÇÕES DE ORGANIZAÇÃO É GESTÃO ESCOLAR

Graciela Alvarez

CONCEPÇÕES  DE ORGANIZAÇÃO  É GESTÃO  ESCOLAR
TECNICO CIENTÍFICA
Poder centralizado no diretor. Ênfase na administração regulada ,comunicação linear,mais ênfase nas tarefas do que nas pessoas.

AUTOGESTIONARIA
Vínculo com a sociedade ,poder coletivo para autogestão no plano politico.
Decisões coletivas,eliminação das formas de exercício de autoridade e de poder.Ênfase na auto organização das pessoas da instituição por meio de eleições e alternância nas funções.
Ré usa normas e controles acentuando a responsabilidade coletiva.Participacao e auto gestão.Ênfase nas inter relações mais do que nas tarefas.

INTERPRETATPIVA
Privilegia menos  o ato de organizar e mais a ação organizadora, valoriza  muito as interpretações, as percepções e os significados subjetivos ,destacando o caracter  humano.

DEMCRATICO PARTICIPATIVA
Articulação da atividade de direção com a inciativa  e a participação das pessoas da escola.
Qualificação e competência profissional .
Commpanhamento e avaliação sistemática com finalidade pedagógica, acompanhamento dos trabalhos, reorientação de rumos e tomada de decisões.
Todos dirigem e são dirigidos,todos



CONCEITO DE ORGANIZAÇÃO, GESTÃO,DIREÇÃO ESCOLAR E CULTURA ORGANIZACIONAL.
A escola e uma instituição educativa, e deve dispor  de uma forma ordenada para planejar e realizar o trabalho da escola.
  Como instrumento de formação social das pessoas a organização tem um sentido humano de trabalhar em conjunto para a construção de objetivos .Como organização administrativa tem a função de uma empresa dedicada a educação.
A Organização Informal:A Cultura Organizacional:
E o conjunto de fatores sociais ,culturais e psicológicos que influenciam os modos de agir da organização,cada escola tem uma cultura própria  que e criada pelo meio onde esta inserida , com suas próprias características ,social,econômica,e realidade das famílias que compõem o quadro escolar,etc.Sendo a função da escola instruir ao cidadão dando formação e apoderar se de conhecimento deve falar a mesma linguagem das pessoas que compõem a escola como organização social ,aproximando as pessoas e compartilhando experiências .
As concepções de organização e gestão escolar:
A gestão escolar reflete diferentes posições políticas.A escola organiza sua estrutura pedagógica relacionada a seu compromisso com a conservação  ou a transformação social.Tem duas correntes de concepções a Técnico cientifica e a Sociocritica,sendo de esta ultima existem outras três correntes :A concepção autogestionária, concepção interpretativa e Concepção democrático-participativa.
Gestão  Participativa.
E o principal meio de assegurar a gestão democrática,donde todos participam das decisões,fundamenta -se no principio da autonomia.
A direção como principio e atributo da gestão democrática: a gestão da participação :
A direção escolar cumpre uma função social de mediação,definição de um rumo educativo,posição política ,social e pedagógica.E ela que vai por em prática as decisões tomadas em conjunto com a instituição escolar ,administrar e coordenar.
Princípios e características de gestão escolar participativa:
Autonomia da escola e da comunidade educativa: e o fundamento da concepção democràtica-representativa  de gestão escolar, e independente  do poder central e administra livremente seus recursos financeiro.
Relação orgânica entre a direção e a participação dos membros da equipe escolar:
Participação ativa de professores,pais alunos,funcionários e outros representantes da comunidade.A organização escolar democrática implica não só a participação na gestão, mas a gestão da participação.
Envolvimento da comunidade no processo escolar na participação do conselho  de escola.
O planejamento das atividades  discutido em conjunto com a comunidade escolar propicia a   convergência do esforço coletivo.
A estrutura organizacional de uma escola com gestão participativa:
Compreende : o conselho de escola,Direção,setor pedagógico,setor técnico administrativo,professores alunos pais e comunidade.
As funções constitutivas do sistema de organização e de gestão da escola:a docência e um trabalho interativo de construção coletiva dos objetivos e funcionamento da escola.Implica uma atividade racional,estruturada e coordenada.São quatro funções constitutivas:
Planejamento,organização,direção/ coordenação,avaliação.



GESTÃO DEMOCRÁTICA NA ESCOLA











Gestão Democrática nas Escolas: A gestão participativa



   Esta que não apenas inclui pessoas ao processo organizacional, mas que dá espaço e voz aos excluídos. Segundo Freire (1996, p.98), é necessário compreender que a educação é uma forma de intervir no mundo.
Sendo assim, a Gestão Participativa se dá no ato de reunir professores, técnicos pedagógicos, alunos e comunidade, para que juntos criem estratégias para fim de melhorar/facilitar o processo de aprendizagem e formativo do cidadão.
E aí está intrínseco o papel do diretor, que possui a missão de organizar a forma como as decisões tomadas no coletivo serão postas em prática de maneira coordenada e bem administradas.








-Princípios e Características da Gestão Escolar Participativa



   Autonomia da escola e comunidade educativa: Uma instituição autônoma é aquela que tem poder de decidir sobre o seu destino. No que se refere a escolas públicas, vai se tratar de uma autonomia relativa. Estas integram um sistema e dependem das políticas e da gestão pública. Seus recursos são oriundos de ordem pública.

-Relação Orgânica Entre Direção e a Participação dos Membros da Equipe Escolar

Neste princípio, esta relacionado a exigência da participação de professores, pais, alunos, funcionários, bem como representantes da comunidade. Sob a supervisão e responsabilidade do diretor a equipe formula o projeto pedagógico, toma decisões ou aprova documentos  orientadores.





-Envolvimento da Comunidade no Processo Escolar.
-Planejamento das Atividades.
-Formação Continuada Para o Desenvolvimento Pessoal e Profssional dos Integrantes da Comunidade Escolar.
-Avaliação Compartilhada.



Paola Grazieli Lamin




Referências:
FREIRE, Paulo. PEDAGOGIA DA AUTONOMIA: saberes necessários à prática educativa. 43. ed., São Paulo: Paz e Terra, 2011.
LIBÂNEO, José Carlos; OLIVEIRA, João Ferreira de; TOSCHI, Mirza Seabra. EDUCAÇÃO ESCOLAR: políticas, estrutura e organização. SÃO PAULO, Editora Cortez: 2003.



domingo, 6 de dezembro de 2015

Entendimento sobre: Gestão, Organização e Cultura Organizacional por Bruno Michielin Rosa Silva


              O sistema de organização, gestão e cultura organizacional é originária da experimentação administrativa, e nas escolas não se é diferente. Por exemplo nas escolas, estas se originam e se dirigem para a educação, informação e desempenho de seus educandos. Mas para se ter um bom trabalho de educação é necessária uma boa administração, com o foco na educação, desempenho dos alunos, já que estes são usuários de um serviço e membros de uma organização escolar, e também tem de ter o foco na satisfação de seus professores e servidores, que necessitam de coletividade e estrutura.
A direção como princípio e atributo da gestão democrática: A gestão da participação
                Tendo como a direção escolar diferente de outras direções empresariais, pois vai além da mobilização das pessoas para a realização eficaz das atividades, e tem-se a função do processo organizacional, imperativo social e pedagógico como esta implica na intencionalidade e definição de um rumo educativo, dando formação a personalidade humana.
                As instituições escolares por possuir ações educativas, projeta nos objetivos, que orientam a atividade humana, dando rumo, a direção da ação. A formulação dos objetos sociopolíticos e educativos e na criação de formas de viabilização organizativa e metodológica da educação tem como o objetivo do diretor escolar na gestão e organização é de articular a participação, o diálogo, a discussão coletiva, a autonomia, e estas são práticas indispensáveis em uma gestão democrática. O papel do diretor como um líder cooperativo, não única e exclusivamente ligado a questões administrativas.
                Qualquer modificação na estrutura dos princípios e características da gestão escolar participativa, ou nas funções do processo organizacional, se projeta como influência benéfica ou prejudicial nos demais. Possuindo uma gestão democrático-participativa a autonomia da escola e da comunidade educativa; relação orgânica entre a direção e a participação dos membros da equipe escolar, envolvimento da comunidade no processo escolar, dentro outros aspectos que podem influenciar na gestão escolar.
                A instituição autônoma é a que tem poder de decisão sobre seus objetivos e sobre suas formas de organização, podendo assim a escola traçar o próprio caminho, envolvendo professores, alunos, funcionários, pais e comunidade. As escolas públicas dependem das políticas e gestão pública por não serem organismos isolados.
                A relação orgânica entre a direção e a participação dos membros da equipe escolar tem como exercício compartilhado e responsável da direção, a forma participativa da gestão e a responsabilidade do diretor, e de cada membro da equipe escolar.
                A organização escolar democrática implica não só na participação na gestão, mas na gestão da participação.
                O envolvimento da comunidade no processo escolar tem como foco adicionar e usufruir das vivencias práticas, dos pais e mestres participantes.
                A gestão e organização do trabalho escolar requer constantemente aperfeiçoamento profissional – político, científico e pedagógico- dos membros em geral.

                A utilização de informações concretas e análise de cada problema em seus múltiplos aspectos com ampla democratização das informações, verifica e enfatiza o aperfeiçoamento dos professores em sua qualidade de aula.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

A Função Social da Escola



 => Sob a perspectiva de Pablo Gentili,  autor da Pedagogia da Exclusão e defensor de uma Pedagogia da Esperança.

Segundo a visão crítica do educador Pablo Gentili, a educação na América Latina, na qual se insere a Escola Brasileira, sofreu nos últimos anos uma expansão quantitativa, visando a inclusão de camadas sociais tradicionalmente excluídas da escola.
Entretanto, essa nova escola, fundamentada em uma pedagogia da exclusão, apresenta uma função social distorcida sob a forma de políticas inclusivas assistencialistas, que afastam os sujeitos de seu direito à dignidade.
A Educação Solidária deve ser entendida como aquela em que haja garantia de direitos, redução de desigualdades, luta contra discriminação e participação social, considerando que solidariedade é sinônimo de compromisso social e de luta pela transformação da sociedade.
Para a Pedagogia da Esperança, a função social da escola deve ter caráter emancipatório, opondo-se à vertente reprodutora e assentando-se sob os princípios de justiça social, igualdade e cidadania.

=> Sob a perspectiva de José Geraldo Silveira Bueno, doutor em Educação (História e Filosofia da Educação) pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.


Para Bueno a função social da escola é a de formação das novas gerações em termos de acesso à cultura socialmente valorizada, de formação do cidadão e de constituição do sujeito social. Cabe à escola dar conta tanto do acesso à cultura como de se constituir em espaço de convivência social que favoreça e estimule a formação da cidadania.
Para isso a escola possui formas de organização, normas e procedimentos que não são meramente aspectos formais de sua estrutura, mas se constituem nos mecanismos pelos quais podemos permitir e incentivar ou, ao contrário, inibir e restringir as formas de participação de todos os membros da comunidade escolar. O pano de fundo da participação são as três funções primordiais da escola: acesso à cultura, formação da cidadania e espaço social.
Porém tais funções variam de acordo com a história da cada escola, como por exemplo, em relação à escola pública, que pode ser vista como sendo aquela que, voltada fundamentalmente para a educação das crianças das camadas populares, tem cumprido o papel de reprodutora das relações sociais e de apoio à manutenção do status quo.
Nesse sentido, a escola deve ser entendida como espaço de resistência, em que se consegue pequenos ganhos, mas que, se forem constantes e contínuos, poderão contribuir tanto para elevação da qualidade do ensino em geral como se constituir em formas de embates contra políticas educacionais que desconsideram a qualidade de ensino.