terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

A direção da escola e a gestão democrática - Bruno M. R. Silva

    Na década de 1980, começaram as discussões sobre a democratização da gestão da escola pública, tendo o foco o cargo de diretor das escolas, que gerenciavam para os poderes como prefeito, vereadores, governadores e deputados, beneficiando o poder externo.
    Existiam cinco categorias de gestão dos diretores, sendo apenas uma que se aproxima minimamente da gestão democrática: a escolha por meio de eleição direta.
    Por mais que a eleição de diretores possa ter avido algum avanço, ainda sim, não garante quebra de gestão tradicional.
   Tendo em vista que muitos dos diretores institucionais são eleios por indicação política, fica claro o clientelismo, onde este é caracterizado com foco no ganho de votos em eleições.
    Caso ouvesse um processo de eleição de fato, iria favorecer as discussões, e seria possível verificar a maneira como as instituições funcionam, diminuindo o poder do clientelismo de ocupantes de cargos de poder público.
    Como o previso em lei é que para o ingresso em instituições públicas é necessário prestar um concurso público de provas de títulos, desta fora eliminaria as indicações para os cargos.
    Sendo feita por indicação, a aproximção do diretor é com o Estado e não com o aluno, desta forma focando nas necessidades do Estado e não da demanda da instituição.

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